quarta-feira, 27 de março de 2013

Revista e sua historia

A primeira revista surgiu na Alemanha, em 1663, e possuía um nome tão comprido, que foi dificil para ser encaixado na capa:
Erbauliche Monaths-Unterredungen, algo como "Edificantes Discussões Mensais". Não é por acaso que a história das revistas tenha
começado na Alemanha. Foi lá que, 200 anos antes dessa publicação, o artesão Johannes Gutenberg desenvolveu a impressão com tipos
móveis, técnica usada sem grandes alterações até o século 20 para imprimir jornais, livros e revistas. Com a invenção de
Gutenberg, panfletos que podiam, por exemplo, trazer relatos sobre uma importante batalha, passaram a ser publicados em intervalos
cada vez mais regulares, tornando-se das primeiras revistas dignas desse nome, ou seja, um meio-termo entre os jornais com
notícias relativamente recentes e os livros. Além da Erbauliche alemã, outros títulos apareceram ainda no século 17, como a
francesa Le Mercure (1672) e a inglesa The Athenian Gazette (1690).

Nessa época, as revistas abordavam assuntos específicos e pareciam mais coletâneas de textos didáticos. No início do século 19,
começaram a ganhar espaço títulos sobre interesses gerais, que tratavam de entretenimento às questões da vida familiar. É nesse
período também que surge a primeira revista feita no Brasil: As Variedades ou Ensaios de Literatura, criada em 1812, em Salvador,
e que, na verdade, tinha muito mais cara de livro.Poucas décadas depois, em 1839, nasceria a Revista do Instituto Histórico e
Geographico Brazileiro. Incentivando discussões culturais e científicas, ela é a revista mais antiga ainda em circulação no nosso
país.

No século 20, com o aprimoramento das técnicas de impressão, o barateamento do papel e a ampliação do uso da publicidade como
forma de bancar os custos de produção, as revistas explodiram no mundo todo, com títulos cada vez mais segmentados, destinados a
públicos com interesses diversos, abordando temas que iam de politica a sociedade.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Fotografia em filme

Analise de fotografia em filme.
MOTOQUEIRO FANTASMA: ESPÍRITO DE VINGANÇA

Sequência do filme de 2007, rodada em 3D - O MOTOQUEIRO FANTASMA

Johnny Blaze (Nicolas Cage) está escondido na Europa Oriental, lutando para reprimir aquilo que ele considera ser sua maldição. No entanto, Blaze acaba sendo recrutado por uma seita secreta para salvar um garoto (Fergus Riordan) do demônio (Ciarán Hinds).  Apesar de tentar recusar o chamado, esta poderá ser sua grande chance de salvação.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mark Neveldine, Brian Taylor
Elenco: Nicolas Cage, Idris Elba, Ciarán Hinds, Christopher Lambert, Johnny Whitworth, Fergus Riordan
Produção: Ashok Amritraj, Ari Arad, Michael De Luca, Steven Paul
Roteiro: Scott M. Gimple, Seth Hoffman
Fotografia: Brandon Trost
Ano: 2012
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Crystal Sky Pictures / Marvel Enterprises
Classificação: 12 anos
Critica: Antes de tudo, é importante ressaltar que há diferenças consideráveis em relação ao Motoqueiro Fantasma original. O Johnny Blaze de Cage perdeu seu ar posudo e canastrão, típico do astro que era, e passou a ter expressões de sofrimento e uma certa loucura. A sequência ganhou também tons mais sombrios, não apenas na fotografia mas, especialmente, na animação que conta a origem do herói.  Esta inclusive é um dos pontos altos do filme, por sua qualidade e boa ambientação com o clima retratado. Motoqueiro Fantasma – Espírito de Vingança é um filme fraco, cujo grande pecado foi ter abandonado o sarcasmo que o torna tão divertido nos 10 minutos iniciais. O lado trash vem à tona de vez na cena surreal em que Nicolas Cage luta consigo mesmo para evitar que o Motoqueiro surja.

Fotografia no cinema

O jovem inventor Nicephóre Niepce foi quem conseguiu pela primeira vez registrar uma paisagem sem pintá-la, em 1826. Foi a primeira "foto"! Não existia o filme fotográfico ainda: a imagem foi registrada numa placa de vidro, com o auxílio de uma câmara escura. Tinha que ser uma paisagem mesmo: essa "foto" demorou 14 horas para ser registrada!
Imagina se ele fosse retratar uma pessoa: "Olha o passarinho! Só mais um pouquinho! Olha o passarinho mais 14 horinhas!"
E o filme da máquina? Foi inventado em 1879 por Ferrier, e melhorado pelo americano George Eastman - este, o inventor da câmera Kodak.
Aí é que a fotografia entra no cinema: era preciso o filme para poder fazer... filmes!
Algum tempo depois, os irmãos Lumière vão fazer a primeira sessão de cinema em Paris, capital da França: era a invenção do cinematógrafo, uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento. Isso aconteceu no maravilhoso ano de 1895, o ano em que nasceu o cinema.
Fotografia em Cinema nada mais é do que o princípio da Fotografia convencional aplicado à sétima arte (em inglês, chama-se Cinematography). Tudo que deve ser observado por um fotógrafo profissional em seu trabalho também deve ser feito pelo Diretor de Fotografia, que é a pessoa responsável por ajustar a câmera, envolvendo aí lentes, posicionamento, composição, antes de uma cena ser feita. Por isso, é imprescindível que ele trabalhe lado a lado com o Diretor do filme, que é quem vai lhe passar as instruções de como algo deve ser mostrado na tela. Mas talvez a principal característica da Fotografia seja mesmo o equilíbrio de luz. É o básico. Sombras, preto e branco, cores estouradas, seja o que for. Dominar a luz é fundamental para que uma foto/cena fique boa. E como um filme nada mais é do que uma série de fotografias colocadas em movimento contínuo (daí o termo motion picture), nada mais natural que os mesmos cuidados técnicos sejam tomados, de preferência, por um profissional da área. Não é a toa que existem associações específicas para fotógrafos de cinema e categorias separadas em premiações como o Oscar. Assim, quando apenas a Fotografia de um filme é elogiada, provavelmente é porque as imagens valem mais do que a história, por exemplo.
A fotografia de um filme é a parte que trabalha com coisas como a iluminação, as lentes das câmeras, a utilização das cores, os ângulos de filmagem para o melhor enquadramento das cenas, tudo isso associado para captar com a maior precisão possível a dramaticidade das cenas, os sentimentos dos personagens e a estética do filme como um todo.

Por exemplo, nos filmes de terror você já deve ter percebido que o escuro é um recurso bastante utilizado. Assim se faz porque sabemos muito bem que o medo (a marca registrada do gênero) está relacionado ao escuro. Portanto, o diretor de fotografia manipula a iluminação de determinadas cenas, diminuindo-a, de forma a transmitir ao espectador o sentimento de medo do personagem.
As tecnologias
Porém, em termos de cinema, uma nova tecnologia que já começa a se tornar realidade promete multiplicar por cinco a qualidade de definição das imagens digitais. Trata-se do cinema 4K, a melhor resolução possível até o momento para captação e exibição de imagens digitais.Embora o avanço da tecnologia digital seja mais visível nas telas dos cinemas a cada dia, a maioria das grandes produções do cinema norte-americano ainda prefere captar as imagens utilizando os filmes em película 35 mm.
A tecnologia 4K propõe algo bem acima do que você se acostumou a ver. Com ela, a resolução de captação e de exibição salta para impressionantes 4096x2160 pixels de resolução – definição cinco vezes maior do que a melhor das telas de cinema em 2K.
Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, nada como é apresentado nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela. Lembre-se que o efeito 3D é composto por duas imagens projetadas em pontos distintos. Logo, na captação, devem ser filmadas duas imagens ao mesmo tempo. Essa correção de enquadramento é feita por softwares específicos, em tempo real, que reduzem as oscilações na imagem, deixando a composição mais realista.
A terceira dimensão não existe,  é apenas uma ilusão da sua mente. Literalmente

Foto Gravura

Gravura é uma imagem que representa algo, como pintura, desenhos, relevos... O material pode variar e classifica-se a gravura de acordo com o material com a qual é feita. A mais antiga delas para produzir gravuras é a xilogravura. Seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana (a matriz, que geralmente é de madeira) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão sobre essa folha, a imagem é transferida para o papel.

Alguns dos principais artistas que “trouxeram” a gravura para a tradição ocidental formam um grupo denominado “Mestres da gravura”, entre os séculos XV a terceiras década do XVIII que iniciaram a arte da gravura dentro da tradição ocidental. As principais técnicas utilizadas nesse período eram a xilogravura, a gravura em metal e água-forte. Raramente as gravuras eram feitas em papel.

Vários artistas europeus, como Albrecht Dürer, Rembrandt e Francisco Goya trabalharam com gravura. A fama internacional desses artistas, na época em que viveram, veio principalmente de suas gravuras, que eram mais populares que suas pinturas. Hoje em dia ocorre o oposto: museus e galerias popularizaram suas pinturas, já as gravuras, por razões de conservação, são raramente exibidas.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cartaz

Como disse Manfred Triesch, cartazes são mensageiros. Cartazes são expressão de cultura. (...) Visíveis e inconfundíveis, como parte de um processo de comunicação (...) Bons cartazes falam uma linguagem internacional."
A história do Cartaz foi marcada por momentos de grande lirismo e expressão artística e pontuou momentos de mudança e inquietude social. Por sintetizar graficamente o espírito de uma determinada época, o cartaz possui um valor histórico como meio de divulgação de importantes movimentos de carácter político ou artístico. A história do Cartaz reflecte o desenvolvimento tecnológico e cultural da sociedade ao longo dos anos.
Os cartazes são meios de comunicação datados ainda do século X, e a sua capacidade de comunicação imediata, fez com que fossem utilizados durante toda história, para os mais diversos objetivos.
Cartaz (também chamado póster (português europeu) ou pôster (português brasileiro)) é um suporte, normalmente em papel, afixado de forma que seja visível em locais públicos. Sua função principal é a de divulgar uma informação visualmente, mas também tem sido apreciada como uma peça de valor estético. Além da sua importância como meio de publicidade e de informação visual, o cartaz possui um valor histórico como meio de divulgação em importantes movimentos de caráter político ou artístico. Os problemas estruturais e formais são resolvidos pelo projeto de design gráfico.

O pôster também pode ter um significado diferente de cartaz, no sentido de que a palavra, no Brasil é usada quando nos referimos a peças mais "artísticas" ou de decoração de ambientes (como pôsteres de bandas, artistas, carros). O cartaz é mais específico para designar o meio de comunicação criado a partir das folhas colocadas em espaços públicos, visando Propaganda (como um cartaz de um político), Publicidade (como um cartaz de uma festa) ou simplesmente a comunicação e no cinema.

Resumidamente, o pôster tem valor estético e o cartaz valor funcional, pela informação que quer transmitir. Um cartaz que é pego da rua e colado no quarto de um adolescente, deixa se ser cartaz e pode ser considerado pôster, pois sua função principal, naquele quarto, não é mais informar sobre determinado assunto, mas decorar o ambiente.

Arte e a Fotografia




O Homem sempre tentou reproduzir e fixar aquilo que percepciona. A pintura, como forma de representação da realidade surgiu ainda na pré-história com as imagens rupestres, e acompanhou-nos durante toda a nossa evolução.No século XIX surgiu a fotografia, que veio impressionar a sociedade pela sua representação extremamente realista das coisas. Durante a segunda metade do século XIX pintura e fotografia opuseram-se; a pintura continuava a ser encarada como arte enquanto que a fotografia não obteve logo esse estatuto, por ser um processo mecânico que captava imagens através de fenómenos físico-químicos.
Uma classe de pintores, os miniaturistas, especialista em pintar retratos de pequenas dimensões (para que pudessem ser enviados por carta por exemplo), começou a ver a sua actividade reduzida
A fotografia colaborava com a ciência e os seus registos realistas respondiam as novas necessidade sociais. Era inicialmente muito cara e inacessível às classes mais baixas mas este obstáculo estava a ser superado graças às evoluções do processo fotográfico.
A fotografia era mais rápida, mais realista e permitia a multiplicação de uma única imagem, contudo, não fez com que a pintura perdesse o seu estatuto. A criatividade que os artistas exibiam nos quadros continuava a ser valorizada.
 A determinada altura pintura e fotografia começaram a colaborar entre si e a evoluírem uma com a outra.
Os cenários dos ateliês fotográficos eram por sua vez frequentemente pintados por artistas da época. Enquanto arte, a fotografia apropriou-se de muitas das temáticas da pintura e foi buscar inspiração a alguns dos quadros mais famosos da história.

As épocas da arte

A arte pré-histórica não era e fato “arte” e sim uma maneira de comunicação que surgiu a partir do renascimento,A arte neste período pode ser inferida a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram até recentemente na pré-historia (por exemplo, os aborígenes, os índios). Na pré-história, a arte não era algo que pudesse ser separado das outras esferas da vida, da religião, economia, política, e essas esferas também não eram separadas entre si, formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma estética.Tudo era ao mesmo tempo mítico, político, econômico e estético.
A arte da Idade Média insere-se no período que, convencionalmente, se chama de Idade Média. A Igreja Católica assume neste período um papel de extrema importância filtrando todas as produções científicas e culturais, fazendo com que muitas obras artísticas tenham temática religiosa.
Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século passado em forma de pintura e escultura.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.
Rompendo com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica.
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas.
Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.
É um período artístico que surgiu na segunda metade do século XX e se prolonga até aos dias de hoje. Após a Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surge antes na sociedade.
Este período evidencia-se fulminantemente na década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte contemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein)baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.